Qualidade da Água

A qualidade da água nos corpos hídricos é determinada pelas condições naturais e ações humanas praticadas na bacia hidrográfica. Entre os fatores naturais que influenciam a qualidade da água em rios e lagos estão:

Atualmente as ações humanas têm sido apontadas como a principal causa da degradação da qualidade da água que usamos para os mais diversos fins. Das volumosas cargas de efluentes e lixo despejadas nos rios e lagos aos invisíveis micropoluentes e agentes químicos que ameaçam a saúde dos seres vivos, somos responsáveis por uma ampla variedade de poluentes que se acumulam em nossas águas todos os dias.

Entre os principais contaminantes da água, destacam-se:


Monitoramento da Qualidade da Água nos Rios

O monitoramento da qualidade da água consiste basicamente na obtenção de informações quantitativas e representativas sobre as características físicas, químicas e biológicas da água em determinados trechos de um corpo hídrico ao longo do tempo. Os dados resultantes do monitoramento permitem avaliar a adequação da água para diversos usos com base em parâmetros de qualidade e valores de referência.


Redes de Monitoramento no Brasil

As principais redes de monitoramento da qualidade de água dos rios brasileiros são operadas por órgãos governamentais responsáveis pela gestão ambiental e dos recursos hídricos nas Unidades da Federação (UFs). O mapa abaixo mostra as UFs que operam estas redes no Brasil e a quantidade de pontos de monitoramento com dados de qualidade da água em nossa base no período de 2010 a 2021.

Estas redes estão sendo integradas à Rede Nacional de Monitoramento de Qualidade das Águas (RNQA), criada em 2013 pela ANA depois de ampla discussão com as UFs sobre seu escopo, funcionamento e sustentabilidade financeira. A expansão destas redes a todas UFs é prevista segundo critérios do projeto da RNQA. São objetivos da RNQA:

  • Analisar a tendência de evolução da qualidade das águas superficiais;
  • Avaliar se a qualidade atual das águas atende os usos estabelecidos pelo seu enquadramento;
  • Identificar áreas críticas com relação à poluição hídrica;
  • Aferir a efetividade da gestão sobre as ações de recuperação da qualidade das águas superficiais;
  • Apoiar as ações de planejamento, outorga, licenciamento e fiscalização.